De gestores a líderes inspiradores por meio da empatia

Eu acredito que o tempo de lideranças autocráticas e intocáveis está ficando para trás.

Nos tempos de hoje, é cada vez mais evidente que a verdadeira liderança reside na empatia, na capacidade de compreender as emoções e as experiências dos outro, o que permite com que um simples gestor de pessoas se transforme em um líder inspirador.

Liderança empática, a meu ver, é a força que impulsiona equipes de alta performance, ambiente em que cada membro se sente valorizado e compreendido. Para este público, já não basta mais simplesmente receber tarefas e gerar resultados.

Trata-se de uma gente que precisa de relações de confiança e ambiente de trabalho onde possa se sentir segura para expressar suas ideias, suas inseguranças e suas aspirações, gerando uma abertura que promove a criatividade e a inovação, além de fortalecer os laços de companheirismo e lealdade.

No entanto, nem só de beleza é feita uma rosa…

É importante compreender que a empatia não pode se misturar com complacência, de forma que o que é preciso ser dito seja dito e que correções ao longo do percurso também sejam feitas.

Ou seja, empatia aplicada na liderança não é sinônimo de passar a mão na cabeça para tudo ou fechar os olhos para o que não se deve.

Um líder empático é aquele que estabelece metas claras e desafiadoras, mas que também oferece o suporte necessário para alcançá-las, não tendo medo de conflitos e os encarando como oportunidades de aprendizado e crescimento.

De uma forma nua e crua, é um caminho árduo, que exige autodescoberta, humildade e paciência, mas que traz imensuráveis frutos: grandiosos para quem é liderando, mas principalmente para que lidera.

Como resultado disso, temos empresas mais produtivas, equipes mais robustas e colaboradores mais felizes.

Portanto, pare e pense um pouco sobre seu posicionamento hoje enquanto líder e caso seja necessário recalcular a rota, recalcule.

Os tempos mudaram e caso você não esteja disposto a mudar também, muito provavelmente ficará para traz quando sua empresa atual decidir por novos ares.

De forma pessoal, tenho tido algumas experiências muito prazerosas de empatia por parte de algumas lideranças e isso só tem me feito fortalecer o que venho tentando há tempos aplicar com minhas equipes: empatia e respeito.

Lembre-se, a liderança não está em um cargo ou posição, mas na capacidade de inspirar e influenciar positivamente as pessoas.

Leia mais sobre carreira.

Paulo Pereira é Gerente de Operações de RH e tem mais de 11 anos de experiência em práticas de administração de pessoas e folha de pagamento, com expertise em relações trabalhistas, gerenciamento de riscos, processos, auditoria interna, compliance, terceirização de serviços, suporte à emissão de pareceres contábeis e due diligence adquiridos em projetos realizados em grandes empresas líderes de mercado. Também tem sólidas experiências nas áreas de Experiência do Colaborador, Remunerações e Benefícios, Recrutamento e Seleção, e Treinamento e Desenvolvimento.

Atualmente, é co-responsável pela torre HTR do CSC da maior empresa de mobilidade da América Latina, respondendo diretamente à Direção Executiva, e tem como atribuição a gestão das práticas de folha de pagamento, admissões, férias, rescisões, sistemas HCM do Brasil e toda a operação de serviços transacionais de gente (admissões, férias, rescisões, folha, ponto, benefícios, atendimento ao colaborador e expatriados) no México, tendo participado de toda a criação da área no país.

Além da atividade remunerada, desenvolve o projeto Gentee (www.gentee.com.br), um blog de conteúdo de alta qualidade para profissionais de Departamento de Pessoal e Recursos Humanos.

Quero aproveitar a oportunidade para agradecer por você ter lido este post e pedir que caso tenha encontrado algum erro ou queira nos comunicar uma informação, envie uma mensagem para contato@gentee.com.br.

Deixe, também, sua opinião nos comentários e siga-nos nas redes sociais: Facebook, LinkedIn, Twitter, Instagram e Telegram.